sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Lo dia mundial de hablar portuñol

solamente para no perder lo MEME lanzado por los blogueros de todo lo Brasil, escribo ese post para comemorar lo dia de los q no saben hablar lo castejano!! (porque yo se, no se olviden de eso!)

un beso a los todos!

O Rio de Janeiro continua LINDOO

Faz exatamente 23 dias desde o meu último post. Não foi por falta de vontade ou assunto que eu parei de escrever, foi tempo mesmooo!

Faz duas semanas que troquei de estágio (again!!). Façam as contas! Desde que comecei esse blog, esse é o terceiro! Eu sou uma pessoa de alta rotatividade (em empregos, claro!).

Mas vamos aos finalmentes (já??? nooo!)... Só pra falar um pouquinho da minha mini trip pro Rio, no feriadin desse mês.

Fora caos nos aeroportos que, naturalmente, passei, tudo ocorreu na mais santa paz... Siiim, Rio de Janeiro na mais santa paz!

Cheguei sexta pelo meio dia (era pra chegar as 8 da manha, mas fora isso...), e fomos direto pro hotel, by taxi. Após a linha vermelha, ponto critico da cidade, entramos num túnel... Confesso que fiquei um pocuo nervosa. Não sei se o(s) túnel(s) que a gente vê no JN era aquele, mas já imaginei polícia X traficantes trocando tiros sobre a minha cabeça. Claaaro que nada disso aconteceu. E por sinal (onde eu estava com a cabeça??) não tinha me ligado que são váarios túneis na cidade, já que são váarios morros!

Day one: praia em Ipanema, povão, estilo atrolho, pombas na praia... SOCORRO! Uma horinha na praia foi tudo que aguentei! Episódio praia: estávamos eu e maninha deitadas na canga, quando alguma criança (desgraçada, diga-se de passagem) gritou "arrastão!". No mesmo segundo sentamos e olhamos para todos os lados... felizmente, foi só uma vontade súbita da piá gritar a maldita palavra... Seguimos pro Bondinho, super ultramega legal. O demais, que eu aconselho, é chegar no fim da tarde, que ainda se pega dia, e depois anoitece e a vista é linda linda! De volta pro hotel, eu e maninha decidimos tirar um cochilo antes de ir pra night. Bad Idea! Acordamos era meia noite e meia já, podres, e decidimos continuar na cama...

Day two: Acordamos com remorso de não ter ido pra night. De manhã conheci o Corcovado, meu amigo Cristo Redentor e o mirante Dona Marta. Alguém aí já leu 'Abusado'? Entao deve ter tremido assim que falei o nome do mirante! Eu já pensei em mirante no meio da favela, tiros pra todos os lados, e assim por diante... Mas capaz! Era um mirante de verdade! Nem barraco eu vi quase... Despues decidimos dar um upgrade no quesito praia e fomos pra praia do Recreio. Uma hora pra chegar lá (e há quem more na zona de sul de Porto e reclame de ir até o Iguatemi). e chegamos! Essa praia siiiim, beeeem melhor. Menos gente, solzinho, água igualmente gelada... mas valeu! Nessa noite, como não podia ser diferente, fomos em um ensaio de escola de samba! Unidos da Tijuuca!! Escolha de Samba Enredo! Tudo de bom! Só uma pontinha bem pequetitita de inveja das passistas...hehehehe

Day three: Dia na praia! Barra! Meu futuro lar! Esse dia siiim, TUDO DE BOM!!! Mto sooool!
Episódio do dia: atraso de nada mais nada menos que 5horas inteiras do vôo de volta pra Porto! Só valeu pelo tempo passado conversando com uma pessoa pra lá de interessante... Mas isso já dá oooutro post!

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

I used to believe...

Hoje, como todos os dias, eu estava dando uma olhada no blog Update or Die, e me deparei com um post que me fez lembrar diveeeersas coisas da minha infância.
As vezes acho que eu era meio louca. Eu imaginava demaaais as coisas. E descobri que não era a única aqui ó.
Bom, vamos aos fatos:
  1. Meus avós são dentistas e, naturalmente, eles foram os únicos dentistas que já fui até hoje (salvo ortodontista, pra colocar aparelho!). Toda vez que meu vô ia tirar uma radiografia dos meus dentes, eu achava que ele ia me matar! Também, vocês já viram uma maquina dessas antiga? Qualquer um acharia!
  2. No meu aniversário de... talvez 7 anos, ganhei um guarda-chuva azul. Meu aniversário é em fevereiro, então a "festinha" foi no meu ap da praia. E eu me perguntava se, se eu pulasse da minha janela, estilo Mary Poppins, se eu ia descer planando com meu guardachuva-paraquedas. Ainda bem que eu não testei.
  3. Eu achei que meus peitos nunca cresceriam. Juro! Olhava aquelas pessoas na televisão, hermafroditas, raio que o parta. E achava que eu era uma azarada e ia ser que nem elas, sem peitos!
  4. Também acreditava que tinham câmeras no meu banheiro, tipo no ralo, que podiam estar me filmando. Não sei como tinha coragem de tomar banho!
  5. Eu falava com amigos imaginários. Eles não tinham tamanho, cor, raça, orelhas, ou pés grandes. E na verdade eu não falaaaava com eles. Era transmissão de pensamento! Claro, eu era muito mais avançada que as outras crianças... ;)
  6. Até hoje tenho medo de não poder ter filhos. Loucura loucura.
  7. Acreditava em duendes, e eles estariam embaixo de cogumelos. Tipo Smurfs, só que verdes! Mas infelizmente eu não sou a Xuxa e não vejo duendes. :/
  8. Graças a um filme de abdução por extraterrestres que vi com meu pai, tinha medo de sair na rua e ser abduzida. Esse medo me acompanhou por anoooos! Daí eu saía a caminhar no centro (o medo era de noite, claro, ovnis não passeiam de dia) de Capão da Canoa à noite e ficava olhando pro céu, pra ter certeza de que não tinha ETs.
  9. Eu acreditava no homem do saco (o que raios é isso? um homem com um saco? O que ele fazia com o saco? Botava crianças dentro??? Nem eu sei direito...).
  10. Também achava que meus brinquedos no quarto criavam vida depois de eu dormir. Maldito Toy Story...

10 tá bom né?? Haahahaha, eu já acho que acreditava em muitas coisas... Daqui a uns dias lembro de mais algumas!

E se quiserem dar boas risadas e relembrarem da infância, please, não deixem de acessar o site!

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Tu ofereces a mão e te levam o braço

Eu não sou um ÁS em relacionamentos. Afinal, tive apenas um namorado sério, que durou quase 3 anos. Mas acho que, no final, todos eles acabam do mesmo jeito, as pessoas se sentindo da mesma maneira.

A gente fica acabada. Sim, mesmo se não gostava mais, se brigava o tempo todo, se odiava a sogra, se ele nem era tão bom de cama assim, ou até mesmo se ele te faltava com o tal do respeito de vez em quando. Seja um relacionamento de 6 meses ou 6 anos. Tu te apegas a pessoa, a ter alguém do teu lado, que te ouve, te liga, dá (ou deu algum dia) importância pra ti, te dá um presentinho de vez em quando, sai pra jantar, enfim, é tua companhia confirmada.

E isso tudo porque? Porque os dois lados (cá entre nós, as mulheres principalmente) abrem mão de certas coisas pro bem do outro. Só que, como já disse, o sexo feminino tem todo aqule não-sei-mais-o-quê de companheirismo, afeto e o blábláblá de sempre, que nos leva fazer opções que muitas vezes não faríamos pela própria família, por alguém que, lá no fundo, não te dá o valor, porque, se desse, não faria isso contigo.

E onde tudo isso nos leva. Pra fossa! Não não, brincadeira minha. (além da fossa,) Nos permite vivenciar momentos da mais pura felicidade em companhia de alguém que gostamos muito. Parece clichê né? Abobadinha apaixonada? Hahaha, não dessa vez. Sei disso porque já me aconteceu, e vejo acontecer com minhas amigas o tempo todo. A sensação de gostar de alguém, e saber que esse alguém gosta de ti em retorno, não tem explicação.

E quando acaba? A gente sofre. Sofre muito. Sofre porque fica pensando porque se esforçou tanto. Porque abriu mão de tanta coisa. Porque comprou aqueles presentes... E eu tenho a resposta! Simplesmente porque tu gostavas demais daquela pessoa, e faria qualquer coisa pra ficar com ela o resto da tua vida naquele momento. E digo mais! Tu eras muuuito feliz assim.

Moral da história: não sofra pelo que já passou. Não se pode fazer nada pra voltar no tempo, e desfazer aquilo que já foi feito. O negócio é levantar a cabeça e seguir a vida, da melhor maneira possível, fazer do que aconteceu uma oportunidade para crescer e aprender.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Mídia golpista

Hoje fiz coisa que geralmente não faço. Abrir a ZH pela manhã.

Acho que estudar na Fabico te torna um fabicano (!!!). Nunca achei que houvesse me tornado uma, pois não costumo usar all star nem ir à festa dos bixos, mas hoje, após um tempo analisando as minhas percepções frente aos veículos midiáticos, descobri que, se não me tornei uma fabicana por inteiro, foi pelo menos metade.

Não gosto de ler Zero Hora, Veja, Isto é. Não assisto ao Jornal Nacional.

Mas hoje abri a Zero Hora, e fui folheando até onde tem uns artigos (na verdade não chegam a ser artigos, but...), que são de leitores, geralmente com ensino superior, enfim, um conhecimento mais abrangente.

Tive a felicidade de ler um de um profissional de Mkt. Que na verdade não falava sobre Mkt. Falava sobre a mídia.
E como o Brasil seria melhor se nossa mídia fosse, de fato, "golpista". Se os jornais atacassem os escândalos, além de fazer a cobertura. Se eles fossem parciais! Se isso acontecesse, o Renan não estaria mais viajando em aviões da FAB. Cacciola estaria preso. Deputados teriam sido condenados. Já saberíamos o que tinha no tal do dossiê e o todo aquele dinheiro encontrado (lembra da foto??) já teria dono.

Se as novelas retratassem o mensalão??!! Lula não teria sido reeleito. E se ao invés de "Paraíso Tropical" fosse "Paraíso Fiscal"??

Eu não tenho nada contra a RBS, Globo (e a CPI do Roberto Marinho, na década de 60, você sabia disso??) ou qualquer outro veículo de mídia. Mas acho que eles podiam ser um pouquinho mais úteis para variar.

Estudantes de Comunicação, pensem nisso, e quem sabe a gente faz a diferença.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

The day after...

Na verdade esse é mais um post 'serviço de utilidade pública'. Quem nunca tomou umas e no outro dia acordou do avesso??
Então aprende aqui como evitar e/ou curar essa reviravolta no estômago que tu tá sentindo!

Aconselho ler antes de começar o processo 'bebida goela abaixo'.

Che e o cinema brasileiro

Ontem assisti Diarios de Motocleta. Ok ok, eu sou uma pessoa um bocado alienada as vezes, sei que o filme já faz anos que tá aí e é um dos referenciais do cinema brasileiro. Sim, brasileiro, dirigido por nada mais nada menos que Walter Salles.

Duas coisas ficaram buzinando na minha cabeça.

1. Coincidentemente ontem li um artigo sobre Guevara e o uso de sua imagem na mídia capitalista de hoje. Por mais que a maioria dos jovens (ou não) que usam os produtos com a imagem de Che em camisetas/bonés/canecas/adesivos/bandeiras tem um Q contra o capitalismo, a imagem produzida em massa em produtos que influenciam o fetichismo apenas legitima o sistema em que vivemos. A produção em massa é capitalista. O consumo é capitalista. O desejo é capitalista... e por aí vamos.
Junto deste assunto acompanhava um breve histórico do (anti??)-herói argentino, o qual comentava a viagem que o filme retrata e tal... Ajudou a ter uma outra visão do filme, notar detalhes, como a expressão do ator que atuava como Ernesto cada vez que passava por um camponês, que retratava as injustiças as quais tavam passando.
Ok, me chamem de alienada de novo, mas, apesar de ouvir o (codi)nome Che, não tinha idéia do que ele tinha feito de verdade. E fiquei impressionada como ele sempre levou as coisas com o coração, com um sentimento.

Um adendo: não é uma crítica ao sistema! Apesar de não ser perfeito, eu não me enxergo em outro.

2. Porque o cinema brasileiro não tem tantos filmes de qualidade? Ultimamente siiim, antes que me crucifiquem aqui! Mas lançam um OTIMO filme por ano... Enquanto se vê Diarios..., e aquele outro do Jardineiro (não me lembro o nome), tbm dirigido por Salles, filme MUITO BONS, filmados fora do Brasil e sem grana brasileira. De brazuca só tem o diretor mesmo. Será que são os brasileiros que não assistem filmes brasileiros? Será que são os diretores que já desistiram de tentar por aqui? Ni idea. Queria ver mais filmes brasileiros de qualidade (no conjunto). Agora estréia Tropa de Elite. Os comentários que tenho escutado são realmente bons. Tenho vontade de baixar o filme, to loca pra assistir, mas acho que vou esperar pra ver na "telona". Mais emoção.

Suerte!